Assinatura Anual - Acesso ilimitado
- 175 cursos inclusos
- Acesso imediato e válido por 1 ano
Aula em vídeo de 1h45m. Acompanha roteiro de aula.
Assista em seu computador, Tablet ou Smartphone, onde e quando quiser.
PENSAMENTO CLÍNICO - AULA BASEADA NO LIVRO “DIÁLOGOS SOBRE A CLÍNICA PSICANALÍTICA”, DE MARION MINERBO
PENSAMENTO CLÍNICO
A autora discute nos capítulos anteriores ao utilizado nessa aula ideias de transferência (a criança-no-adulto = cicatriz viva da personalidade), da escuta psicanalítica (sua evolução e suas particularidades), e os diferentes tipos de sofrimento encontrados na clínica (sofrimento narcísico ou não-neurótico e sofrimento neurótico). Mas como articular todas essas ideias/conceitos no trabalho clínico cotidiano? Através de um pensamento clínico. É ele que faz essa amarração.
O que é um pensamento clínico? É um pensamento sensibilizado pela teoria e que vai dar uma certa inteligibilidade aos dados clínicos (p. 107-108). Uma forma “original e específica de racionalidade que emerge da experiência prática” (Green, 2002), que articula história de vida, história da doença, do tratamento, compreensão das relações entre passado e presente (em nível intrapsíquico e intersubjetivo), à luz dos conceitos psicanalíticos e da relação transferencial.
É um pensamento que busca compreender a criança-no-adulto e seus objetos primários (os “enroscos” entre eles), em seus diversos aspectos.
1) Tem como ponto de partida as manifestações transferenciais do traumático nas relações atuais do paciente.
O pensamento clínico começa com perguntas como:
- que função têm os relatos do paciente? O que o paciente tenta me comunicar?
- por que razão esse paciente não consegue pensar, integrar, sentir, expressar, etc.?
- o que, na história de sua relação com o objeto primário, teria impedido tudo isso?
2) a compreensão dos objetos primários exige/necessita de uma escuta imaginativa, que dê figurabilidade aos “enroscos” da criança-no-adulto que se apresenta na transferência.
3) escutar rigorosamente o que o paciente está dizendo; não fazer conjecturas apressadas, nem forçar nossas teorias prediletas sobre o conteúdo do paciente (p. 111)
4) o pensamento clínico deve ser capaz de articular processos intrapsíquicos e intersubjetivos.
5) Escutar analiticamente = entender que o relato não é uma descrição objetiva da realidade, mas uma criação psíquica em cima de algo que de fato existe (um criado-achado – Winnicott) = SAIR DO PLANO DA REALIDADE EXTERNA E PASSAR AO PLANO DA REALIDADE PSÍQUICA à material inconsciente transferido/deslocado para representações = reconhecimento da transferência intrapsíquica
6) Transferência intersubjetiva: básica (típica de relações assimétricas) e específica (repetição do não simbolizado da história da criança com seu objeto primário).
7) Tarefa do analista: PENSAMENTO CLÍNICO = ENROSCO ou “sintoma” + TRANSFERÊNCIAS + CONTRATRANSFERÊNCIA è (re)construir um pedaço da história emocional de uma criança, que ficou capturada na dinâmica ligada ao ics parental = alívio para o sofrimento psíquico
8) Dimensão “agida” na transferência:
Roussillon = O ICS É O NEGATIVO DA PRÓPRIA HISTÓRIA EM ATO. (Negativo / Negativado = subtraído da subjetividade via recalque ou clivagem). As defesas entraram em cena quando a comunicação primitiva fracassou e a criança “perdeu” o vínculo com seu objeto.
- Não é rememorada (representada), mas repetida (presentificada) em ato.
Papel do analista = SER ESPELHO DO NEGATIVO (Roussillon): ser portador daquilo que o paciente repudia de si.
9) Como comunicar um pensamento clínico?
10) REDESCOBRIR AS TEORIAS A PARTIR DA CLÍNICA.
11) Tudo, mesmo a fala mais evacuatória, contém uma mensagem que “degenerou” por falta de resposta adequada. è revitalização dos processos de simbolização
Bibliografia
Psicólogos.
Confira algumas dúvidas mais comuns sobre a emissão e validade do certificado:
- Meu certificado emitido através deste site tem validação do MEC?
Os cursos autorizados pelo MEC são de Graduação e Pós-Graduação e as Secretárias Estaduais de Edução autorizam cursos técnicos profissionalizantes e do ensino médio. Cursos online são classificados, por lei, como cursos livres de atualização ou qualificação, ou seja, não se qualifica como graduação, pós-graduação ou técnico profissionalizante.
Os Cursos Livres, passaram a integrar a Educação Profissional, como Nível Básico após a Lei nº 9.394 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Essa é uma modalidade de educação não-formal com duração variável, a fim de proporcionar conhecimentos que permitam atualizar-se para o trabalho, sem exigências de escolaridade anterior.
Educação é um direito de todos e é um incentivo a sociedade, previsto por lei na Constituição Federal. É com essa base que trabalhamos, incentivando a educação. Os cursos livres e os certificados tem validade para fins curriculares e certificações de atualização ou aperfeiçoamento, não sendo válido como técnico, graduação ou pós-graduação.
- Meu certificado é aceito pelo CREA, CRC e CRM?
Conforme citado acima, nossos cursos são de nível básico e livre, ou seja, servem para atualização e qualificação. Todos esses órgãos são de nível superior.
(Fontes: Secretaria de Educação de São Paulo e ABED)
Sem tempo para fazer o curso agora?
Fique tranquilo, você poderá participar desse curso em até 1 ano após a matrícula.
1Pensamento Clínico
Pensamento Clínico
01:45:45
Acesso por 1 ano
Estude quando e onde quiser
Materiais para download
18 avaliações
…
As matrículas para este curso esgotaram-se no momento. Inscreva-se abaixo para reservar o seu nome na próxima turma.
É necessário ter uma conta Canal do Psicanalista. Se você já é aluno, faça o login . Caso não seja, cadastre-se abaixo e comece já!
…