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Estados Psicóticos em Crianças e Adolescentes Parte I

Estados Psicóticos em Crianças e Adolescentes Parte I

Baseado em 18 avaliações
Clínica com Crianças e Adolescentes
  • 4 horas de carga horária
  • 696 alunos
  • 2 aulas
  • 2 módulos de conteúdo
  • Última atualização 26/10/2023
  • Certificado de conclusão de curso
  • 1 arquivo para download
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Sobre o Curso

Aula em Vídeo de 4 horas e meia. Acompanha roteiro de aula em Word. Assista em seu computador, tablet, ou smarphone, onde e quando quiser.


ESTADOS PSICÓTICOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Parte I

  • Resumo sobre as causas ou motivações em psicopatologia psicanalítica
  • Todo fato psicopatológico se origina no passado, mas só se manifesta e se mantém devido a fatores presentes. 
  • Não existe a simplicidade causal. Um fato psicopatológico é multideterminado e se conserva em permanente movimento: ele é criado pela interpenetração de fatores históricos presentes. Por sua vez, ele interatua com seu meio atual modificando-o e sendo por ele modificado.
  • O diagnóstico em psicopatologia não pode ser único ou estático. Um diagnóstico abrangente deverá contemplar os processos que deram origem aos sintomas atuais assim como também as causas situacionais presentes que o perpetuam.
  • Etapas da vida,  tarefas emocionais e angústias características de cada etapa.
  • Angústias de aniquilamento (do self, no início da vida e em situações de risco futuras); característica da Posição Esquizoparanóide (PSP), da teoria das posições de Melanie Klein.
  • Angústias de castração (ligadas a algum tipo de perda: do amor, da identidade, dos objetos); características da Posição Depressiva (PD).
  • Tipo de angústia e mecanismos de defesa.
  • Objetivos da terapia: promover um melhor contato entre as realidades interna e externa, substituindo o equilíbrio via cisão por equilíbrio via amor e reparação.

NEUROSE = sentimentos/desejos /ideias reprimidos pelo impacto da realidade (C.E.); conflito de forças emocionais numa pessoa vulnerável.

  • Conteúdo reprimido: expresso por sintomas
  • Interpretação = Decifrar para ser suportado conscientemente.
  • Doença das pessoas que ficam doentes no estágio do Complexo de Édipo (C.E.), no estágio de experimentar relacionamentos entre 3 pessoas totais.

Objetivo do tratamento psicanalítico nos quadros neuróticos: reduzir o excesso de repressão à relações interpessoais mais plenas; redução do componente pré-genital da sexualidade.

“Na psicoterapia das neuroses, que é essencialmente um distúrbio de um conflito interno (isto é, conflito dentro de um self integrado, personalizado e relacionado com objetos), estes fenômenos que derivam do cuidado do lactente vêm à tona no que se chama de neurose de transferência.”

PSICOSES

  • Doenças ligadas a experiências de fracasso nos estágios iniciais do desenvolvimento emocional primitivo. Em casos extremos, não houve nenhum alcance do C.E.. INDICA INCAPACIDADE DE TOLERAR AS EXPERIÊN-CIAS EMOCIONAIS.
  • Falhas na relação a dois (relação dual / mãe-bebê)
  • SPLITTING (cisão) X INTEGRAÇÃO
  • Intenso uso de mecanismos de defesa primitivos


QUEM É A CRIANÇA OU O ADOLESCENTE PSICÓTICO?

UM INDIVÍDUO PERTURBADORAMENTE FRÁGIL

  • Profundamente retraído, imerso num mundo particular ilusório. Vivem um extremo sofrimento psicológico: terror, confusão, pânico e loucura dominam.
  • Família, professores e profissionais ficam frustrados, perturbados e profundamente ansiosos.

COMPREENDER AS EXPERIÊNCIAS EMOCIONAIS PRIMITIVAS NO ÂMAGO DA PSICOSE:

  • AUSÊNCIA DE CAPACIDADES SIMBÓLICAS
  • PENSAMENTO CONCRETO
  • ESTADOS DE PROFUNDO RETRAIMENTO E DE MANIA
  • ESTADOS DE CONFUSÃO MACIÇA E PERTURBAÇÕES DO PENSAMENTO


A PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA DOS ESTADOS PSICÓTICOS

  • Compreensão rica da fenomenologia do mundo interno da criança = comunicações significativas è alívio do sofrimento psíquico
  • Forças para o crescimento: aliado potencial das intervenções terapêuticas
  • Ajuda aos pais = apoio crucial ao tratamento
  • Atenção ao impacto devastador da doença sobre a família e sobre a equipe de trabalho
  • Elemento orgânico: caminhar lado a lado na exploração psicanalítica
  • Observação paciente de tudo que acontece na terapia.
  • Atenção sistemática ao desenvolvimento da transferência e da contratransferência
  • Observação paciente de tudo que acontece na terapia
  • Atenção sistemática ao desenvolvimento da transferência e da contratransferência
  • Interpretação compreensível para o paciente


Principal objetivo do terapeuta: CONTENÇÃO DA ANSIEDADE à se sentirem compreendidos e se compreenderem um pouco melhor (esta é a fonte do alívio do paciente, e permitirá a retomada de seu desenvolvimento).


  • Os estados psicóticos revelam
    • Perturbação na relação com a realidade interna e externa.
    • Respostas a sofrimentos mentais acima da capacidade de tolerância do ego
    • Imaturidade do ego.

A INCAPACIDADE DE COMPREENDER A EXPERIÊNCIA EMOCIONAL: Impede o pensamento simbólico, limitando a resolução da expª emocional à manipulação ou à projeção. Consequência: a dor mental não pode ser transformada.

A utilização excessiva de certos mecanismos de defesa (MD) também é uma das causa da incapacidade de compreender a experiência emocional.


RETRAIMENTO NARCISISTA

É uma FORMA de NARCISISMO ONIPOTENTE – “concha autística” = rejeição das figuras parentais + fantasia de que necessidades fundamentais só podem ser satisfeitas pelo próprio sujeito.

  • DESMENTALIZAÇÃO (paciente acumula eventos ao invés de experiências significativas capazes de armazenarem-se como símbolos mnêmicos): forma de retraimento narcisista.


PROJEÇÃO E IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA (IP)

  • Mecanismos de defesa normais e essenciais;
  • Causa das explosões de agressão e de depreciação que marcam a terapia de crianças gravemente perturbadas. Pode levar a confusão de identidade ou alucinações.


A VIDA NO CLAUSTRUM

  • Claustrum – fantasia de invadir/estar dentro do corpo da mãe internalizada = sensação ilusória de posse da mãe. Causa perda da admiração pelo mundo, indiferença ou ansiedade persecutória extrema. É uma outra forma de retraimento narcisista.
  • É um equivalente do conceito de “refúgio psíquico”, de John Steiner.

Segundo Meltzer (1967, 1982, 1992), o claustrum possui 3 compartimentos:
 1- cabeça (sede da onisciência) ou seio (promessa de saciedade e bem-estar);
 2- genitais (constante atividade erótica);
 3- traseiro (relações degradadas por lutas incessantes por poder – rivalidade edipiana ou fraterna)

  • Induzida por dificuldades na relação inicial (introduzir-se onipotentemente dentro de uma mãe sentida como inacessível).


PERSONALIDADE PSICÓTICA E NÃO-PSICÓTICA

PERSONALIDADE PSICÓTICA: PREDOMINAM AS PARTES ONIPOTENTES DO SELF INTERAGINDO ENTRE SI.

PERSONALIDADE NÃO-PSICÓTICA: A PARTE VULNERÁVEL DO SELF É ACEITA E A INFLUÊNCIA DAS PARTES ONIPOTENTES É RESTRINGIDA.

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Paradoxos do cuidado em psicanálise:

“Você se dedica ao caso.
 
 Você aprende a saber como é se sentir como seu cliente.

Você se torna digno de confiança para o campo limitado de sua responsabilidade profissional.

Você se comporta profissionalmente.

Você se preocupa com o problema do seu cliente.

Você aceita ficar na posição de um objeto subjetivo na vida do cliente, ao mesmo tempo em que conserva seus pés na terra.

Você aceita amor, e mesmo o estado de enamorado, sem recuar e sem representar sua resposta.

Você aceita o ódio e o recebe com firmeza, ao invés de como vingança.

Você tolera, em seu cliente, a falta de lógica, inconsistência, suspeita, confusão, debilidade, mesquinhez, etc. e reconhece todas essas coisas desagradáveis como sintomas de sofrimento. (Na vida particular as mesmas coisas o fariam manter distância.)

Você não fica assustado nem sobrecarregado com sentimentos de culpa quando seu cliente fica louco, se desintegra, corre pela rua de camisola, tenta suicídio, talvez com êxito. Se você é ameaçado de assassinato, chama a polícia não só para proteger a si mesmo, mas também ao cliente. Em todas essas emergências você reconhece o pedido de socorro de seu cliente, ou um grito de desespero por causa da perda da esperança nessa ajuda.

Em todos esses aspectos você é, em sua área profissional limitada, uma pessoa profundamente envolvida com sentimentos e ainda assim, à distância, sabendo que não tem culpa da doença de seu cliente e sabendo dos limites de suas possibilidades de alterar a situação de crise. E se você pode controlar a situação há a possibilidade de que a crise se resolva sozinha e então será por sua causa que o resultado foi alcançado.” (Winnicott, 1963)

Bibliografia

Estados Psicóticos em Crianças e Adolescentes

Público alvo

Psicólogos

1 ano

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Conteúdo

1Estados Psicóticos em Crianças e Adolescentes Parte I

  • Estados Psicóticos em Crianças e Adolescentes Parte I

    02:59:40

2Estados Psicóticos em Crianças e Adolescentes Parte I Aula 2

  • Estados Psicóticos em Crianças e Adolescentes Parte I Aula 2

    01:33:42

Professores

Mariana Vieira Ligo

Psicóloga Clínica (UNESP-Bauru); Especializada em Psicoterapia Psicanalítica (USP–São Paulo); Docente do Instituto Brasileiro de Psicanálise e da Faculdade Anhanguera de Bauru

Acesso por 1 ano

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Materiais para download

Avaliações

Opinião dos alunos que se matricularam
5.0

18 avaliações

muito bom

sandra maria dos santos de araujo

sandra maria dos santos de araujo

Bom, porém, poderia dar mais exemplos para ficar mais suave, pois ficou pesado, poderia dividir mais as aulas, pois 01:30 direto é muito cansativo.

Welton Costa Portela meireles

Aula muito esclarecedora acerca do manejo clínico com crianças psicóticas.

Lucileia de Lima Moreira Maciel

Excelente aula!!

Marion Ribeiro de Medeiros

Marion Ribeiro de Medeiros

ok

marco zerlini

Muito showw Mariii!!! Muito esclarecedor e completo.. Quero as próximas aulas :)))

Giovana Tiritan Efrisio

Muito bom o Curso. As explicações são bem didáticas e muito esclarecedoras. Com certeza contribui muito com a clinica da criança. E não só a clinica com as crianças em estados psicóticos. Já que ela ressalta, diversos outros aspectos presentes no atendimento da criança. Como os modos de resistência da neurose e da psicose. E apresenta o Brincar na clinica como um meio para pensar o diagnostico e como uma forma de intervir. Ansiosa para a próxima aula.

Andrea Maria Pereira Furtado Silva

Gostei muito das aulas, só achei os vídeos muito longos, preferiria vídeos de de no máximo 1 hora.

Gleides Rosa de Jesus Silva

Gleides Rosa de Jesus Silva

Aula maravilhosa e esclarecedora. Didática e importante para minha formação. Obrigada.

Kátia Cristina Martins

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