Terapia Eterna

E quando a terapia não sai do lugar? O que fazer quando uma terapia se estende por muito tempo sem que o paciente tenha um interesse genuíno de se implicar no processo? Ou seja, sem que consiga refletir sobre seus próprios erros. 

Em psicanálise, dizemos que o paciente está se defendendo. Mas, e aqui reside um ponto central, não somos nós que vamos julgar o paciente, pois esse não é nosso papel. Todos seres humanos se defendem de sentimentos dolorosos. O que acontece, no caso em questão, é que as defesas são mais intensas e cristalizadas. Mas, ainda assim, não podemos julgar o ser humano que nos procura para auxiliá-lo. 

Talvez, aquele paciente precise, ou queira, apenas apoio, suporte, e jamais tenha a intenção de refletir sobre sua dor psíquica, pois para ele esse passo é impossível.

Quais são os sinais que nos indicam que estamos diante de um paciente com essas características?

O que fazer?

Nossa obrigação ética é com a ciência ou com o ser humano?

Essas são umas das questões analisadas nesta aula. 

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Psicólogos clínicos e psicanalistas.