Teoria Geral das Neuroses - Conferências Introdutórias de Psicanálise - Parte III

Este curso aborda a Parte III do conjunto de conferências introdutórias sobre a psicanálise. Essas conferências compreendem um esforço por parte de Sigmund Freud de sintetizar as principais contribuições da psicanálise no período de consolidação da teoria psicanalítica. Os textos foram escritos durante a primeira guerra mundial e publicados em 1917. As três partes das Conferências são: I - Atos Falhos (Parapraxias); II - Sonhos; III - Teoria Geral das Neuroses. A parte III é formada por 13 conferências. Serão abordadas no curso 10 delas, pois as três últimas abordam aspectos psicopatológicos e técnicos mais específicos que estão contemplados em outros cursos.

Neuroses 1- Conferência XVI - Psicanálise e Psiquiatria

Esta é a primeira de uma sequência de aulas sobre a Teoria Geral das Neuroses de Freud. 

Será visto qual a diferença entre a visão psicanalítica e psiquiátrica das neuroses na época de Freud.

Freud dará um exemplo clínico de uma paciente com ciúmes delirante e mostrará como a psicanálise aborda esse tipo de sintoma.

Neuroses 2 -Conferência XVII – O sentido dos sintomas

Diferença entre psicanálise e psiquiatria

Breuer e Pierre Janet sabiam do sentido inconsciente do sintoma: mas não se aprofundaram.

Sobre a neurose obsessiva:

• Pensamentos obsessivos absurdos que compelem a atos horríveis, que nunca acontecem.

• Pensamentos obsessivos sem importância, mas que não dão sossego.

• Impulsos de matar, se jogar, falar, etc. nunca os realiza.

• Próprio paciente acha absurdo mas não resiste.

Exemplos clínicos de duas pacientes com neurose obsessiva e como a psicanálise liga estes sintomas a conteúdos mentais inconscientes.

Como os atos falhos e sonhos os sintomas têm sentido, relacionando à vida do paciente.

Quanto mais singular o sintoma, mais fácil encontrar o sentido, pois é individual.

Neuroses 3 - Conferência XVIII - Fixação em traumas – o inconsciente

Precisamos falar agora das duas mais interessantes implicações resultantes das duas amostras de análise, vistas nas aulas anteriores.

A fixação e o fato de que os conteúdos mentais estavam inconscientes.

Ambas pacientes estavam “fixadas” em determinada parte de seu passado. Ficaram presas em sua doença. A fixação é uma característica geral de todas as neuroses, embora nem todas as fixações levem a uma neuros.

O segundo ponto é que para que uma neurose se manifeste o conteúdo tem que estar inconsciente. JAMAIS SE FORMAM SINTOMAS NEURÓTICOS A PARTIR DE CONTEÚDOS CONSCIENTES.

Neuroses 4 - Conferência XIX - Resistência e repressão

Freud descobriu, ao tratar pacientes neuróticos, que o tratamento se depara com uma forte resistência, vinda do próprio paciente que deseja se curar. Esse é realmente um fato muito estranho, para o qual Freud não estava de início preparado.

O que é a resistência e como ela se manifesta.

Exemplo de vários tipos de resistência presentes na clínica psicanalítica.

A resistência apresenta-se de muitas formas sutis e cambiantes, por exemplo, ataca a associação livre imediatamente.

Resistência e transferência.

A relação da resistência com a repressão e com o inconsciente.

O inconsciente, o consciente e o pré-consciente.

O abandono da hipnose e a monumental descoberta da resistência, assim como suas implicações teórico-clínicas.

A resistência como base do ponto de vista dinâmico das neuroses.

Por que a  psicanálise propriamente dita teve início com o abandono da hipnose.

Diferentes níveis de intensidade da resistência.

A repressão como pré-condição da formação dos sintomas. 

A censura entre o pré-consciente e o inconsciente.

Os tipos de impulsos que sofrem o destino da repressão (sexuais).

O que é um sintoma neurótico.

A questão do conflito psíquico como pré-requisito da formação de um sintoma neurótico.

Neuroses Parte 5 - Conferências XX e XXI - A vida sexual dos seres humanos / Desenvolvimento da função sexual

O que é a sexualidade?

Qual a relação da sexualidade pervertida, da sexualidade infantil e da sexualidade norma?

Perversões sexuais nas quais o objeto de prazer é alterado.

Perversões sexuais nas quais a finalidade é alterada.

A origem das perversões sexuais na infância.

A sexualidade infantil e seu desenvolvimento.

As fases do desenvolvimento sexual.

Sexualidade perversa e moralidade.

Sexualidade perversa e neuroses.

O complexo de Édipo.

A sexualidade perversa polimorfa das crianças.

Os instintos componentes e a satisfação auto erótica.

O conflito moral e a geração de sintomas neuróticos.

Neuroses Parte 6- Conferência XXII - Algumas ideias sobre o desenvolvimento e regressão – etiologia

A importância do desenvolvimento da libido na causação das neuroses.

Fixação e regressão.

Os dois tipos de regressão e sua relação com a Histeria e com a Neurose Obsessiva.

Diferença entre repressão e regressão.

A relação da frustração libidinal e a causação da neurose.

A diferença entre fixação e frustração.

A importância da repressão na causação das neuroses.

O Conflito psíquico como pré-requisito para a causação da neurose.

A ausência de conflito e a perversão.

A questão da consciência moral, que virá a ser o que Freud chamará de superego.

Neuroses Parte 7 - Conferência XIII - Os caminhos da formação dos sintomas

O que é um sintoma neurótico e por que são tão prejudiciais?

A relação do sintoma com o conflito mental.

Por que o sintoma é tão resistente?

Quais são os dois lados do conflito mental que leva ao sintoma neurótico?

Qual a diferença entre o caminho da neurose e o da perversão?

A origem das fixações.

O que são as chamadas Séries Complementares?

A relação da neurose adulta com uma neurose infantil que geralmente passa despercebida.

As Fantasias Conscientes e Inconscientes.

A realidade psíquica e sua importância.

As três fantasias primitivas.

O papel da fantasia na vida humana. 

O caminho da formação dos sintomas.

A introversão.

A questão econômica na causação da neurose. 

A relação da fantasia com a obra de arte e com o artista. 

Neuroses Parte 8 - Conferência XXIV - O estado neurótico comum 

As Neuroses de Transferência 

Histeria de angústia (fobias)

Histeria de conversão (histeria clássica)

Neurose obsessiva compulsiva

A importância da etiologia sexual das neuroses. 

O Papel do ego nas neuroses de transferência.

Os ganhos secundários do ego nos sintomas. 

A diferença entre neuroses atuais e neuroses de transferência.

As Neuroses atuais

Neurose de Angústia – angústia, acúmulo de excitação sexual que se transforma diretamente em sintoma, sem intermediação psíquica.

Neurastenia – fadiga crônica, dor de cabeça, prisão de ventre. Fruto da resolução inadequada da tensão sexual (masturbação).

Hipocondria – fantasia compulsiva de estar doente.

Podem as neuroses atuais serem tratadas pela psicanalise?

Neuroses Parte 9 - Conferência XXV - A ansiedade 

A diferença entre ansiedade realística e ansiedade neurótica.

Todos os seres humanos já vivenciaram este estado afetivo. Mas nos neuróticos é mais intenso.

Qual a função da ansiedade realística?

A ansiedade é benéfica?

É a ansiedade um afeto? Qual sua relação com os afetos.

Quais os tipos de ansiedade Neurótica?

Qual a relação da ansiedade com a histeria, com a neurose obsessiva e com as fobias, ou seja, com as neuroses de transferência?

Qual a relação da ansiedade com as neuroses atuais?

Quais são os três grupos de fobias existentes?

Por que a ansiedade pode ser considerada um afeto coringa?

Qual a relação da ansiedade com o sintoma? Ou seja, qual a primeira teoria da Ansiedade de Freud?

OBS: As últimas três conferências já estão contempladas em outros cursos do canal (Narcisismo e Teoria da Técnica)

Conferência XXVI - Teoria da Libido e Neuroses Narcisistas

Conferência XXVII - Transferência

Conferência XXVIII - A Terapia Psicanalítica

Bibliografia

Conferências Introdutórias em Psicanálise III - Editora Imago

Conferências Introdutórias em Psicanálise III - Companhia das Letras

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